Desintoxicação das drogas – Cocaína
A cocaína é uma das drogas que mais causa dependência e as consequências físicas e psíquicas causadas pelas drogas afetam diretamente a vida familiar, profissional, social e outras áreas da vida da pessoa.
A fim de superar a dependência de cocaína, o dependente terá que superar o período de desintoxicação, que pode levar em média três meses ou mais, dependendo da pessoa. Os problemas de saúde imediatos relacionados à dependência física da droga são os primeiros à serem diagnosticados e tratados. Assim, o objetivo desta primeira fase do tratamento é estabilizar fisicamente a pessoa através da terapia pessoal, terapia de grupo e medidas de recuperação dos sintomas de abstinência.
Os sintomas de abstinência da cocaína
A cocaína é uma droga que causa dependência física e psíquica, mas em maior parte psíquica e que apresentam muitos sintomas de abstinência, dos quais se destacam:
- Dores de cabeça
- Dores musculares
- Fadiga
- Irritabilidade
- Agressividade
- Vontade de abandonar o programa de recuperação
- Paranoia
- Fadiga
- Medo
- Insônia
- Inquietação
- Pesadelos
- Depressão
- Obsessão
- Aumento do apetite
- Mal-estar
Existem muitos sintomas de abstinência que estão relacionados à estes que foram descritos e que estão associados a mecanismos de defesa, onde o dependente tende a projetar os sintomas em pessoas e coisas, negar os sintomas, reprimi-los entre outras formas de defesas. Os mecanismos de defesa são processos inconscientes, ou seja, o dependente não consegue percebê-los, e são utilizados como forma de amenizar o sofrimento causado pela falta da droga.
O processo de desintoxicação de cocaína
O objetivo inicial do programa de recuperação da dependência de cocaína consiste em ajudar o dependente a evitar a volta ao uso durante o processo de desintoxicação de cocaína, fase mais crítica do tratamento. Nesta fase também é importante a recuperação da lucidez e sanidade do dependente, uma vez que, em muitos casos, ele não está em condições de agir e pensar de maneira coerente e lúcida. Daí a necessidade de, em grande parte dos tratamentos, a retirada do dependente para a abstinência forçada, onde é necessário que o dependente fique em regime fechado (clínicas de recuperação, comunidades terapêuticas, etc.) e esteja em condições em que a droga não esteja por perto e que não corra o risco dele ter uma recaída.
Tratamento da dependência de cocaína
O tratamento da dependência de cocaína tem dois objetivos, o primeiro consiste em tratar os primeiros sintomas, os problemas de saúde imediatos relacionados à dependência física da droga e, por último, ajudar o dependente a evitar a recaída através de programas de manutenção preventiva. A manutenção preventiva pode ser chamada de abstinência estável, onde o dependente não usa por vontade própria e consegue retomar a sua vida.
O programa de tratamento pode ser dividido em fases:
Avaliação física e psicológica: a primeira avaliação, uma espécie de triagem, que busca conhecer melhor o dependente e o estado físico e mental que ele se encontra. As primeiras informações obtidas nesta avaliação servirá de base para o tipo de assistência e tratamento adequado a ser adotado.
Posicionamento: Com as informações obtidas na avaliação, inicia-se o planejamento que irá orientar o processo de recuperação. Nesta fase, é importante analisar o que precisa mudar a fim de desintoxicar e recuperar a pessoa, como o comportamento, defeitos de caráter, necessidades e limitações da pessoa, hábitos e emoções negativas.
Ação: Nesta fase o dependente em recuperação já superou a fase de desintoxicação física e é hora de aplicar o que foi planejado, como a mudança de comportamento, defeitos de caráter, necessidades e limitações, hábitos e emoções negativas. A fase da ação é necessária para a desintoxicação psíquica do dependente.
Manutenção: Agora o dependente encontra-se em fase de abstinência estável, e os sintomas físicos de abstinência já foram superados e, através da manutenção do programa de recuperação e do que foi aprendido no tratamento, a desintoxicação e os sintomas psíquicos vão sendo superados. A manutenção é necessária para prevenir a recaída, uma vez que a dependência química não tem cura, porém é possível viver bem e com qualidade de vida através da manutenção preventiva e tomando certos cuidados com situações que podem colocar a sobriedade em risco.
É importante dizer que não existe um período de tempo exato para ocorrer este processo de recuperação, dependendo de cada caso, das dificuldades e limitações do dependente e das suas limitações físicas e psíquicas.
O ideal é que, depois do tratamento, o dependente busque continuar as terapias pessoais e de grupo, além de buscar outras ferramentas que podem ajuda-lo na sua recuperação, como atividades esportivas, arte, música, espiritualidade, bom convívio familiar, social e profissional.
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