Álcool e Drogas – Prevenção nas escolas!
A escola não pode omitir-se diante do problema das drogas na adolescência e na juventude. Conheça algumas dicas e estratégias para uma política de prevenção das drogas nas escolas!
A escola não pode ficar alheia à realidade da presença de drogas em nossa juventude.
Em vez de transmitir apenas mensagens negativas a respeito (“diga não!”), cabe à escola aproveitar a temática para discutir os princípios de uma vida saudável, com a proposta de que cada aluno se conscientize quanto à sua própria responsabilidade a respeito.
Para isso, a escola deve ter uma abordagem discreta e respaldada por argumentos morais e científicos.
Assim, não se deve isolar as drogas do contexto global, das questões sociais, mas sim incluir sua discussão nos programas de educação para a saúde e de educação ambiental.
Propõe-se, em seguida, algumas linhas possíveis de ação:
- Ter em mente que a escola constitui um lugar de educação e formação no sentido amplo, afetivo, moral e social; e não só um lugar de mera transmissão de conhecimentos e informações;
- Promover maior envolvimento dos pais com os problemas da escola, com a educação de seus filhos em geral, em questões de saúde e de ecologia em particular;
- Ter em mente que a escola é o lugar privilegiado, junto com a família, na educação dos jovens no tocante também à questão das drogas;
- Incentivar os corpos docentes e administrativos a se preparar e atualizar, através de cursos, treinamentos e atividades permanentes, para atuar junto aos alunos;
- Difundir entre os alunos senso crítico e discernimentos diante de questões como o consumo de drogas;
- Motivá-los a tomar decisões, desenvolvendo senso de responsabilidade pessoal;
- Tomar conhecimento dos problemas existentes, em vez de fazer de conta que eles não existem;
- Não expulsar simplesmente alunos envolvidos com drogas, nem denunciá-los ou isolá-los, mas procurar diálogo e uma maneira de integrá-los nas atividades estudantis, esportivas e de lazer;
- Investigar os fatores de ordem pessoal, familiar e social do aluno em vez de estigmatiza-lo em público;
- Fornecer aos alunos e a toda comunidade escolar informações científicas, sem preconceitos, a respeito das drogas e suas implicações;
- Zelar para que as informações sejam adequadas ao público-alvo que se deseja atingir;
- Desenvolver técnicas dinâmicas e participativas junto aos alunos, toda vez que se abordar questões de relevância social como as drogas;
- Oferecer espaço para que os alunos coloquem suas dúvidas, experiências, questionamentos e dificuldades;
- Respeitar as opiniões dos alunos, procurando discutir com argumentos lógicos e coerentes, ao invés de emocionais;
- Propiciar ajuda concreta e pertinente, de acordo com o envolvimento real do aluno;
- Incentivar sua participação e criatividade nas ações preventivas e na discussão aberta do assunto;
- Insistir para que os problemas de drogas sejam discutidos por todo o corpo docente, junto com a diretoria e envolvendo os pais, recorrendo eventualmente a uma orientação especializada;
- Ter em mente que cabe ao próprio educador tratar da questão das drogas no cotidiano escolar, ao invés de apelar à intervenção de especialistas de fora da escola;
- Buscar contato direto com os pais questões de drogas junto aos educadores;
- Aproveitar professores e alunos “líderes” para abordar o problema, para mobilizar toda a escola em ações preventivas e para entrar em contato com eventuais envolvidos.
Portanto, pode-se dizer que o segredo da atuação preventiva dos educadores reside na instalação de um clima de confiança com os alunos. Estabelecido este, torna-se possível abordar com pertinência e eficácia as questões tão polêmicas como a das drogas.
A partir da capacitação e treinamento, é possível desenvolver um trabalho preventivo abrangente nas escolas e na sociedade, a fim de enxergar o problema das drogas sob uma perspectiva mais realista e inteligente, nem superdimensionada nem subestimada.
É ilusório hoje em dia, querer preconizar uma “escola sem drogas”, cabe aprender a lidar com a droga no cotidiano escolar, enfrentando sem temor nem preconceitos as questões que surgem.
Para ajudar os educadores a lidarem com a questão das drogas, além das dicas acima, recomendamos alguns cursos de capacitação:
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